No último dia 04 de outubro, bandidos explodiram a agencia do Banco do Brasil na cidade de Miguel Alves. De lá pra cá, muitos boatos surgem nas redes sociais a cerca da captura ou morte dos suspeitos durante a operação realizada na zona rural entre os municípios de União e Miguel Alves. Até o momento, duas pessoas morreram, sendo um suspeito e um inocente. Três fuzis foram recuperados e ninguém foi preso.
A Polícia Militar do Estado do Piauí, através da Diretora de Comunicação Social, deu sua versão sobre os principais fatos referentes ao assalto à uma instituição financeira ocorrido na cidade de Miguel Alves. Segundo a PM, os fatos se deram da seguinte forma:
1. Na madrugada do dia 04 de outubro do corrente ano, criminosos fortemente armados explodiram uma agência do Banco do Brasil localizada na cidade de Miguel Alves. Durante a fuga, os acusados trocaram tiros com a polícia e levaram cinco pessoas como reféns, que posteriormente foram liberadas na saída da cidade e dois veículos utilizados na ação foram incendiados.
2. As Forças Policiais do Estado continuaram na região e no dia 14 de outubro, em uma região de mata entre as cidades de União e Miguel Alves, um dos acusados de cometer o crime entrou em confronto com as equipes e foi neutralizado durante uma troca de tiros.
3. A Secretaria de Segurança Pública do Piauí solicitou ao Governo do Ceará e do Maranhão apoio do policiamento aéreo dos estados vizinhos. As aeronaves com os policiais militares chegaram ao Piauí na manhã de quinta-feira (15), para ajudar nas diligências.
4. Na última sexta-feira (16), um Policial Militar que estava na operação foi atingido por um disparo na perna, foi prontamente socorrido e encontra-se fora de perigo.
5. No dia 17, por volta das 22h houve mais um confronto após os criminosos invadirem um povoado na tentativa de fazer refém os moradores, durante a ação uma pessoa foi alvejada, socorrida até o Hospital Municipal de União e veio a óbito.
6. O Secretário de Segurança Pública e o Comandante Geral da PMPI deslocaram-se para a cidade de Miguel Alves, acompanham “in loco” a operação para avaliar a situação e decidir sobre novas ações.
Sobre o ponto 5, familiares e moradores do Povoado Matões discordam da versão da PM e afirmam que no momento que o homem foi atingido não acontecia confronto entre policiais e suspeitos.
Nesta quarta-feira,21, circulou nas redes sociais informações que a polícia teria prendidos os suspeitos. Porém, nem a Polícia Militar e nem o GRECO confirmaram as informações.
Imagem: reprodução redes sociais