Comemorado no mês de dezembro, em homenagem ao mestre do gênero, a história do forró ganhou uma nova página. O ritmo tradicional da região Nordeste agora é reconhecido, por lei, como manifestação da cultura brasileira.
De autoria do deputado federal Zé Neto, do PT, a matéria leva em conta que o forró deu voz e visibilidade ao povo nordestino e passou a fazer parte da cultura nacional.
Fruto da mistura de ritmos já tradicionais – baião, xaxado e xote – o ritmo forró ganhou a graça dos quatro cantos do Brasil, na voz e no acordeon de Luiz Gonzaga.
O forró é comemorado no dia 13 de dezembro, justamente em referência ao aniversário do pernambucano Gonzagão. Ao lado e depois dele, vieram outros grandes nomes do forró: Genival Lacerda, Dominguinhos, Sivuca, Jackson do Pandeiro, Marinês, Gilberto Gil, Alceu Valença, Elba Ramalho…e muitos outros que tiveram influência ou deram novas roupagens ao gênero.
E o ritmo se reinventa até hoje, sem perder a essência dos principais ingredientes: triângulo, zambumba e acordeon.
Piauí, de maneira em geral, temos muitos nomes que apresentam o ritmo convencional e outros que já trazem essas novas roupagens ao gênero do forró; sendo apresentado com arranjos modernos que rompem com o tradicional. Em União, nomes como Chiquinho do Forró e sua vertente de forró arrochado (para dançar); Cadetes do Forró e sua tradição da música em família; Tio Blacks, ovacionado pela classe cultural unionense como um dos poucos compositores na cidade; Sebastião Cadete, querido pelo público de União, além de jovens como Alê Rodrigues e Broa do Piseiro: piseiro que é mais um derivado do gênero forró, mesclado com a “pisadinha”. Dentre tantos outros artistas, cantores e grupos.
Informações da Agência Brasil