Uma tragédia foi registrada no último domingo (23) em José de Freitas, onde a professora Celsa Maria Gomes, de 63 anos, morreu eletrocutada enquanto limpava a casa. De acordo com familiares da vítima, ela estava varrendo e lavando o corredor da residência quando se deparou com um fio elétrico, localizado cerca de quatro metros do portão de saída. Ao tentar retirar o fio para impedir que a água se acumulasse, Celsa tocou no fio e sofreu uma descarga elétrica.
Segundo informações do perito criminal Charles Cunha, que atendeu o caso e foram publicadas pelo G1, a descarga elétrica foi transmitida por meio da mão esquerda da vítima, saindo pelo pé direito, deixando marcas de queimadura. O perito explicou que, em uma superfície molhada, com a água contendo sais minerais, apenas 12 volts seriam necessários para causar uma descarga. A rede elétrica do local tem 220 volts, o que pode ser fatal em situações como essa. Ele ainda detalhou que a corrente elétrica pode causar desde formigamento até a morte. Quando a corrente atinge entre 100 e 200 miliamperes, pode ocorrer uma fibrilação cardíaca, levando à morte.
O corpo de Celsa foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) de Teresina, onde exames adicionais serão realizados para confirmar a causa da morte.
Celsa Maria Gomes trabalhava no Centro Estadual de Tempo Integral (Ceti) Antônio Freitas, em José de Freitas. A escola e a Prefeitura de José de Freitas divulgaram notas de pesar pela perda irreparável.
Nota de pesar da Prefeitura de Lagoa Alegre
A Prefeitura de Lagoa Alegre também se manifestou sobre a tragédia. Em uma nota de pesar, comunicou o falecimento de dona Celsa Maria Gomes, mãe da professora Gilvânia Marcelle Gomes, servidora pública do município. A nota informou que, em razão do falecimento, a Escola Municipal Mãe Neuza Costa não teria aula nesta segunda-feira, 24 de março.