Acusados de matar Sargento André Maia são condenados a quase 30 anos de prisão

A Justiça condenou Edilson da Silva Rodrigues e Irisvan Francisco Paiva de Sousa pelo crime de latrocínio contra o sargento da Polícia Militar André Freitas Maia, de 41 anos. O crime aconteceu no dia 26 de outubro de 2022, na Avenida dos Ipês, na Zona Leste de Teresina.

Edilson e Irisvan são integrantes de uma facção criminosa. Eles foram presos um dia após o crime e, desde então, permanecem no sistema prisional do estado. Edilson cumprirá 26 anos, sete meses e 26 dias de reclusão e Irisvan 28 anos, 11 meses e 26 dias de pena.

Conforme os autos do processo, Edilson da Silva, Irisvan Francisco, Francisco Ivan Mendes Andrade Júnior e um adolescente de 17 anos abordaram o sargento e anunciaram o assalto. Quando eles perceberam que André Freitas era policial, um deles efetuou um disparo de arma de fogo que transfixou o capacete do PM e o atingiu na cabeça.

André não resistiu e morreu no local. Após assassinarem o policial, o grupo fugiu com a carteira e a pistola dele.

Francisco Ivan Mendes Andrade Júnior, um dos acusados de participar do crime, morreu em um confronto com a PM ainda em outubro do ano passado. Ele foi apontado como o autor do disparo que matou o sargento.

O latrocínio aconteceu quando o policial voltava para casa após participar da Operação Metraton, uma ação de policiamento preventivo da Polícia Militar em que são feitas blitzen e fiscalizações pela capital. Em 2018, o então soldado Maia salvou a vida de um menino de 3 anos, que se engasgou com um pirulito, na cidade de União. Por esse feito, o policial natural de Fortaleza- Cê, recebeu o título de cidadão unionense.