O Minha Casa, Minha Vida, principal programa habitacional do país, foi ampliado e agora vai beneficiar também famílias com renda de até R$ 12 mil por mês. A mudança foi oficializada por meio de uma portaria publicada no dia 25 de abril pelo Ministério das Cidades.
Com a novidade, uma nova faixa foi criada — a Faixa 4 — e os bancos já estão autorizados a oferecer financiamentos com base nos novos critérios. Os contratos com as novas condições já podem ser assinados a partir de hoje (05), embora a expectativa seja que os empréstimos comecem a ser oferecidos efetivamente na próxima semana ou no início de maio.
Veja como ficaram as faixas de renda (zona urbana):
- Faixa 1: renda familiar de até R$ 2.850,00 – com subsídio de até 95% do valor do imóvel;
- Faixa 2: renda de R$ 2.850,01 a R$ 4.700,00 – com subsídio de até R$ 55 mil e juros mais baixos;
- Faixa 3: renda de R$ 4.700,01 a R$ 8.600,00 – sem subsídio, mas com condições facilitadas;
- Faixa 4: renda de até R$ 12 mil – com juros de 10,5% ao ano, até 420 parcelas e financiamento de imóveis de até R$ 500 mil, tanto novos quanto usados.
E nas áreas rurais?
Para quem vive no campo, os novos limites de renda anual ficaram assim:
- Faixa 1: até R$ 40 mil por ano;
- Faixa 2: de R$ 40.000,01 a R$ 66,6 mil;
- Faixa 3: de R$ 66.600,01 a R$ 120 mil;
- Faixa 4: até R$ 150 mil por ano.
Por que essa mudança?
A ampliação do programa foi aprovada pelo Conselho Curador do FGTS, já que os financiamentos contam com recursos do fundo. Com a criação da Faixa 4, o governo espera beneficiar até 120 mil famílias ainda este ano. No total, a meta é chegar a 3 milhões de moradias financiadas até 2026.
A Caixa Econômica Federal, principal agente financeiro do programa, começa a operar a nova linha para a classe média já nesta segunda-feira.