Mais de 140 municípios, incluído todas as capitais e o Distrito Federal, realizaram nesta quarta-feira,15, manifestações contra o bloqueio de recursos para a educação anunciado pelo Ministério da Educação (MEC). Os movimentos pelo Brasil foram organizados pelas centrais sindicais com os servidores parando suas atividades e indo para as ruas.
Em União, o movimento foi voltado também para assuntos locais como problemas em escolas e atraso no repasse da previdência. A Presidente dos Servidores Públicos Municipais de União, Lucélia Saraiva, disse que a manifestação se faz contra os desmontes sobre a aposentadoria e sobre os recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB, que é usado para os pagamentos de todos os servidores da área educacional.
“Além disso, nós estamos aqui nos manifestando em relação ao desconto sindical que o atual gestor retirou. É um desconto opcional, autorizado pelo servidor individualmente e que ele vem colocando dificuldades em fazer esse retorno para a folha. Também, estamos trazendo pontos em relação à situação que se encontra algumas escolas do município, inclusive de escolas que estão paradas por falta de pagamento de água, uma é a Clívia (U.E Clívia Boavista) que parou por dois dias. Em David Caldas temos [Escola] Joana Maria que está em torno de 4 ou 5 dias parada e muitos pontos que fazem parte da pauta do Sindicato nesse contexto municipal”, explicou Lucélia.
A manifestação encerrou com uma caminhada da Praça de Eventos até a sede da Prefeitura com um ato de protocolo de pedido de reimplantação do desconto sindical.
No mês de abril a Prefeitura de União divulgou Nota de Esclarecimento sobre o caso. Segundo a nota, a medida tomada pela Prefeitura de União, e por vários outros municípios do país está acontecendo em decorrência da Medida Provisória Nº 873, publicada no dia 1º de março pelo Governo Federal.